Labyrinthodontia é uma sub-classe de anfíbios extinta, constituída por alguns dos animais dominantes da era Paleozóica e Mesozóica.
O nome Labyrinthodontia é devido à formação interna de seus dentes,
que, em um corte transversal, revelavam um formato labirintuoso.
Eram animais grandes e fortes, com pernas que chegavam a 1 metro de
comprimento. Possuíam cinturas pélvicas e escapulares fortes.
Tinham cauda semelhante à de um peixe e linha lateral, indicando que
esse grupo deveria passar muito tempo dentro da água. As costelas eram
muito fortes (ao contrário do que acontece com as espécies atuais, cujas
costelas são pequenas e muitas vezes fundidas às vértebras). Essas
costelas fortes seriam importantes para prevenir o colapso dos pulmões
quando o animal estivesse no meio terrestre. Eles possuíam também
escamas, o que, juntamente com seu grande tamanho, indica que talvez sua
respiração cutânea não fosse muito eficiente.
As espécies atuais pertencem à sub-classe Lissamphibia. O mais antigo fóssil que se relaciona aos anfíbios atuais é o Triatobatrachus, do Triássico Inferior (cerca de 250 M.a.). Possuía o crânio largo como o de um sapo, e o esqueleto axial mais parecido com uma salamandra. Não possuía cauda e talvez tivesse a capacidade de saltar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário