Os anfíbios apresentam 29 modos reprodutivos distintos, sendo superados em diversidade de modos reprodutivos apenas pelos peixes.
No modo mais comum, a reprodução dos anfíbios está ligada à água doce, e ocorre nos Anuros sexuadamente por fecundação externa (excetuando-se por duas espécies de rãs norte-americanas do gênero Ascaphus), na qual a fêmea libera óvulos (ainda não fecundados) envoltos em uma massa gelatinosa e o macho então lança seus gâmetas sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em ambiente aquático lêntico (lagos, lagoas e represas) até o nascimento do girino, que captura seu alimento no meio ambiente. Nos Gymnophiona e nos Urodela, a fecundação é realizada internamente. No caso das salamandras (Urodela),
o macho encontra a fêmea e inicia um comportamento de cortejo parecido
com uma dança, quando o macho deixa no substrato uma cápsula (o espermatóforo) que carrega os gametas masculinos. Com os movimentos do cortejo, o macho induz a fêmea a se colocar sobre o espermatóforo, que então fecunda os óvulos da fêmea internamente à esta.
Nos Anuros, formas mais especializadas de reprodução incluem: girinos que possuem saco vitelínico,
ovos colocados sobre a vegetação a vários metros do chão, ovos
embebidos no dorso de fêmeas exclusivamente aquáticas, ovos carregados
no dorso de machos ou de fêmeas até o nascimento dos girinos, girinos se
desenvolvendo no interior do estômago das fêmeas, desenvolvimento
direto, ovoviviparidade e viviparidade, entre outros. O desenvolvimento directo ocorre, por exemplo, no género Eleutherodactylus
Como estão protegidos pela água, os ovos de anfíbios não possuem anexos embrionários adaptativos como o alantóide, sendo essa uma das características que difere a classe dos outros vertebrados terrestres.
Olá Equipe!
ResponderExcluirParabéns pelo empenho. É interessante expor no trabalho uma introdução, conclusão e bibliografia, bem como curiosidades e imagens. Dessa forma o mesmo ficará mais rico em informações.
Abraços Prof. Saúde